Hipogonadismo

Hipogonadismo masculino: como identificar e tratar hipogonadismo

Você deve estar lendo e se perguntando o que e esse tal de hipogonadismo? O nome pode ser complicado e até incomum, mas é uma situação que acomete muitos homens.

Hipogonadismo é uma doença na qual as gônadas, (no caso de nos homens os testículos) não produzem a quantidade necessária  de hormônios sexuais, como a testosterona no corpo masculino.

Além dos hormônios, em alguns casos mais severos os testículos podem não conseguir produzir espermatozoides de forma adequada, gerando infertilidade.

O hipogonadismo também pode acometer mulheres, no caso delas, afetando os ovários, que não conseguem produzir estrogênio suficiente, consequentemente não produzindo e liberando óvulos para fecundação, o que causará dificuldades para a engravidar.

Ficou curioso? Leia nosso artigo e mate sua curiosidade.

Os tipos de hipogonadismo

Como assim tipos? Não eram somente masculino e feminino? Não amigo, eles tem diferenças bem particulares, que interferem diretamente no tratamento. Veja só:

Para te explicar os tipos de hipogonadismo primeiro é preciso lembrar que as gônadas não são autônomas, elas funcionam comandadas por uma outra glândula presente no corpo humano que é chamada hipófise.

Esta glândula se localiza na base do cérebro e produz os hormônios FSH ( (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), que fazem os testículos e ovários funcionarem.

 

Quando o hipogonadismo ocorre por problemas decorrentes das gônadas, ou seja,  acometidas por alguma doença e com isso passam a apresentar dificuldades na produção de hormônios, é chamado de: hipogonadismo hipergonadotrófico.

A literatura médica também pode chamar essa forma de hipogonadismo primário, mas esse termo é menos aceito na comunidade médica no momento. O termo citado no parágrafo anterior e comumente mais usado.

O segundo tipo, chama-se hipogonadismo hipogonadotrófico e ocorre quando a causa do mal funcionamento das gônadas ocorre por problemas na hipófise.

Da mesma forma, você pode encontrar pelo nome hipogonadismo central ou secundário, mas esse termo também é menos aceito na comunidade médica no momento, como o anterior.

Mas como gostamos de te informar de forma completa, a título de informação fica a dica.

Os médicos também fazem uma diferenciação nos tipos de hipogonadismo de acordo com o tempo de surgimento.

Ou seja, quando o homem já nasce com problemas nas gônadas, ele é chamado hipogonadismo congênito. Porém, se  o problema ocorre depois do nascimento, ao longo da vida do homem ele denomina-se hipogonadismo adquirido.

Deu pra entender direitinho? Agora que você está entendido nos tipos será mais fácil entender as causas desse problema.

 

Causas do hipogonadismo no homem

Existem várias situações que possam desencadear o hipogonadismo no organismo masculino.

As causas mais comuns e frequentes são:

  • obesidade
  • traumas na região dos testículos
  • caxumba
  • tratamentos de quimioterapia e radioterapia
  • hipotireodismo
  • analgesicos com opioides na composição (morfina, Codeína, Dextrometorfano, Metadona Petidina ou Meperidina,Fentanil, Loperamida,Tramadol)

 

Pode parecer que não estão ligados, mas a obesidade, influencia de forma muito negativa na função da hipófise e dos testículos.O sobrepeso e o sedentarismo reduzem significativamente a produção de testosterona.

 

Também existem as causas genéticas, de origem congênita. São síndromes que acometem os cromossomos e refletem na produção hormonal.

 

Nos homens chama-se síndrome de Klinefelter e a anomalia similar que ocorre nas mulheres e a síndrome de Turner.

Destacamos também as causas menos comuns do hipogonadismo masculino:

  • Doenças autoimunes (quando nosso imunológico produz anticorpos que passam a atacar o próprio organismo) que atacam no caso os testículos
  • Hemocromatose, doença na qual nosso organismo começa a depositar ferro nos tecidos, danificando as gônadas ou até mesmo a hipófise
  • Síndrome de Kallmann (disfunção hormonal, caracterizada e acompanhada pela alteração sensorial da percepção de cheiros. A pessoa fica sem olfato, o que, segundo teorias pode interferir na atividade sexual de tais indivíduos)
  • Tumores que afetam a hipófise
  • Cirurgias realizadas em locais próximos ao testículo ou a hipófise podem ocasionar alteração na função gonadal
  • HIV (AIDS)
  • Outras doenças crônicas que podem levar ao hipogonadismo

Fatores de risco e prevenção

Pacientes com histórico de alguma das situações acima podem apresentar o quadro de hipogonadismo (sinais e sintomas), necessitando de uma avaliação especializada.

Somente algumas causas podem ser preveníveis, como por exemplo o ganho de peso e a falta de sono em homens. Neste caso, orienta-se ter uma vida saudável: comer bem, dormir o tempo adequado e praticar atividade física.

Também é importante evitar a automedicação, pois alguns medicamentos interferem na função das gônadas.

Além disso, prevenir ou controlar os fatores abaixo podem, além de prevenir de certa forma o desequilíbrio hormonal que pode levar ao hipogonadismo, também contribuem para sua saúde e qualidade de vida.

  • obesidade
  • hipertensão
  • depressão
  • diabetes
  • colesterol alto
  • sedentarismo
  • tabagismo
  • consumo excessivo de álcool

 

Controlando e cuidando esses fatores comuns do dia a dia já pode ser uma grande ajuda para sua saúde hormonal.

Os Sintomas do Hipogonadismo

Dependendo do tipo de hipogonadismo os sintomas podem ser mais ou menos aparentes.

 

Entre os homens que chegam nos consultórios médicos as principais queixas se caracterizam pela diminuição do desejo sexual, irritabilidade, aumento da gordura abdominal, diminuição da ereção matinal, diminuição da massa e força musculares, reduzindo a disposição para a realização de atividade física.

Nos homens adultos os sintomas mais comuns de hipogonadismo são:

  • Baixa severa e perceptível da libido
  • Dificuldades na ereção (disfunção erétil)
  • Queda ou diminuição muito visível de pelos no corpo (barba, pêlos na região da axila e pelos pubianos – região genital)
  • Queda na produção de espermatozóides
  • Irritabilidade constante
  • Aumento do risco de fraturas, devido a perda de massa óssea
  • Osteopenia e osteoporose
  • Dificuldades para engravidar (no caso de casais que estão tentando ter filhos)
  • Perda de massa muscular
  • Ganho excessivo de gordura, principalmente na região abdominal
  • Falta de energia, fadiga
  • Depressão, desânimo
  • Ereções matinais menos intensas
  • Comprometimento das funções cognitivas
  • Idade acima dos 50 anos.

Este último tende a ser um sinal que o homem está entrando na andropausa. A tendência normal e a diminuição natural da testosterona ao longo da vida, mas níveis muito baixos não são saudáveis para o homem como um todo.

Fique tranquilo que é absolutamente normal que partir dos 30 anos de idade, venha a ocorrer uma lenta e gradual diminuição dos níveis da testosterona e que com o envelhecimento, seja desencadeado um  hipogonadismo leve em pelo menos 20% dos homens.

Estudos na área da saúde masculina mostram que, na faixa dos 40 aos 70 anos, a queda natural da testosterona é de 0,8% ao ano.

Mas cabe lembrar que quando se fala em corpo humano não existem regras fixas. Alguns homens com mais de 70 anos mantém níveis de testosterona próximos aos dos jovens, outros já têm concentrações muito baixas aos 40 anos.

Para crianças o diagnóstico é mais difícil, tende-se a perceber essa deficiência de testosterona quando o rapaz chega a adolescência. Por isso, ao perceber nos meninos os sintomas abaixo, leve-o ao médico:

  • Não desenvolvem o pênis até por volta dos 16 anos
  • Não desenvolvem pelos pubianos, ou desenvolvem em quantidade muito pequena
  • Sem alterações (engrossamento) da voz até até por volta dos 16 anos
  • Ginecomastia (surgimento anormal de mamas).

A presença desses sintomas, acompanhada da redução da testosterona, caracteriza o hipogonadismo masculino.

Diagnóstico de Hipogonadismo masculino

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O diagnóstico do hipogonadismo é feito através do histórico clínico do paciente, do exame físico e confirmado através da realização de exames complementares.

Seu médico poderá solicitar os exames abaixo listados a depender do seu caso, para ter um panorama detalhado da sua produção hormonal:

  • FSH
  • LH
  • estradiol
  • progesterona
  • testosterona
  • DHT
  • prolactina
  • TSH
  • T4L
  • entre outros.

Pode ser necessário que você realize outros exames como:

  • espermograma
  • ultrassom de testículos
  • ressonância magnética da hipófise

O diagnóstico deve ser sempre clínico e laboratorial. Ou seja, o homem tem que ter alguns sintomas dos citados no item anterior deste artigo, associado a junto uma dosagem de testosterona baixa no sangue.

Recomenda-se exame para dosagem de testosterona total e, se ela estiver baixa, deve-se repeti-la, pedindo também a dosagem da testosterona livre, LH e prolactina (nos casos de homem que perceba queda na libido).

Tratando o Hipogonadismo

Hipogonadismo masculino

O tratamento vai depender da causa do hipogonadismo. Por exemplo, quando a causa é um tumor da hipófise , o tratamento pode ser a cirurgia ou mesmo o uso de medicamentos para controle da prolactina aumentada.

Na maioria dos pacientes com hipogonadismo, o tratamento consiste na reposição dos hormônios sexuais que estão em falta, no caso do homem, a testosterona,

Em alguns casos, como por exemplo, numa lesão de hipófise decorrente de quimio e radioterapia, se o paciente tem o desejo de ter filhos alguns tratamentos são feitos utilizando medicamentos que estimulem a função dos testículos.

 

Os medicamentos mais usados para o tratamento de hipogonadismo masculino são:

  • Deposteron
  • Durateston

 A reposição de testosterona pode ser feita das seguintes formas:

  • injeções intramusculares
  • injeções subcutâneas
  • adesivos ou gel de testosterona.

 

Os adesivos tem a vantagem de serem mais práticos de usar, porém são mais caros m do que as formas injetáveis de reposição.

Em relação ao tratamento, as formas orais de reposição hormonal não devem ser utilizadas devido a possíveis efeitos tóxicos ao fígado.A única liberada e o undecilato de testosterona.

No Brasil as vias mais utilizadas são a parenteral (injeção intramuscular) e a transdérmica. As injeções de curta ação (cipionato de testosterona e ésteres de testosterona) devem o ser injetadas a cada duas a quatro semanas ou as de longa ação (undecilato de testosterona) devem ser injetadas a cada três meses.

A testosterona transdérmica pode usada na axila ou através da testosterona gel a ser espalhada em geral em regiões do corpo com poucos pelos e nunca aplicada diretamente no pênis.

A escolha de qual tipo de tratamento a ser utilizado deve ser discutida entre o paciente e o médico e as doses, adequadas à resposta laboratorial e clínica.

Efeitos adversos do tratamento

Como todo tratamento a reposição de testosterona também tem efeitos colaterais. As contraindicações mais comuns são: aumento benigno da próstata, apneia do sono, insuficiência cardíaca grave e número elevado de glóbulos vermelhos.

Por isso homens com histórico médico prévio de câncer de próstata devem evitar a reposição de testosterona.

Os homens que estão passando pela reposição hormonal devem ser submetidos a exames de controle do PSA, bem como toque retal e avaliação da série vermelha do sangue, três meses depois de iniciar o tratamento.

Após esse primeiro trimestre, se não houver alterações negativas, o tratamento deve prosseguir e as avaliações devem ser repetidas a cada seis meses.

O controle regular com o urologista é obrigatório neste tipo de tratamento.

Complicações possíveis do hipogonadismo no homem

A primeira complicação do hipogonadismo é a perda de fertilidade.

Pode não parecer, mas a simples falta de hormônios sexuais precocemente no organismo do homem pode levar a alterações metabólicas, como o aumento de doenças do sistema cardiovascular, ocasionado infarto ou derrames.

O aumento da gordura abdominal e a resistência à insulina levam a um maior risco de desenvolvimento de diabetes mellitus e doenças cardiovasculares.

Os pacientes com testosterona baixa e diabetes têm maior probabilidade de desenvolver aterosclerose (um endurecimento da parede arterial) em relação aos homens que apresentam níveis normais deste hormônio.

Cerca de 30% dos pacientes diabéticos e 25% dos obesos apresentam testosterona baixa, o que os torna um potencial grupo de risco.

Hipogonadismo tem cura?

Depende da causa do hipogonadismo. Algumas vezes, quando a causa é um fator passível de correção, o paciente pode ser curado.

Porém, na maioria dos casos o fator mais importante é o tratamento adequado com acompanhamento especializado e reposição correta dos hormônios.

A terapia de reposição da testosterona hoje é considerada bastante eficaz e segura quando bem indicada, ou seja, em homem com os sintomas apresentados nesse artigo e que tenham testosterona baixa no sangue.

Não existe idade limite para se iniciar o tratamento com reposição de testosterona. Porém, não se deve dar testosterona a homens com níveis normais do hormônio  no sangue.

Seguindo a mesma lógica, está contraindicado seu uso para aumentar a sua massa muscular na academia ok? Reposição hormonal é coisa séria e não deve ser feita se não for realmente necessário.

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